terça-feira, 6 de maio de 2014

PARADA GAY DE SÃO PAULO 2014

Tema da edição deste ano pediu a criminalização da homofobia.
Depois da parada, público acompanhou shows na Praça da República.

 

A 18ª Parada do Orgulho LGBT, realizada neste domingo (4) em São Paulo, uniu casais héteros e homossexuais na luta pela criminalização da homofobia e da transfobia, o tema da edição deste ano. Os casais dos mais variados gêneros pediam uma maior politização do evento e um maior engajamento dos participantes.
 
O desfile de trios elétricos da parada terminou no início da noite, na Praça da República, no Centro de São Paulo. Em seguida, os participantes começaram a se concentrar na praça para acompanhar o show da cantora Wanessa Camargo. Pedro Lima, bigode grosso, finalista do The Voice, subiu ao palco, às 19h, para a apresentação de abertura. A Parada Gay teve início ao meio-dia, com a concentração na altura do Masp, na Avenida Paulista.
Wanessa Carmargo iniciou o show dela por volta das 20h30 e deixou o palco às 21h35. Pouco depois, ela retornou, com a barriga à mostra e os dizeres "Somos Todos Iguais" para o bis final.
Entre os casais que participaram da parada deste ano, estavam o bancário João e o cabeleireiro Roberto, juntos há 13 anos. O casal frequenta a Parada desde então. “A parada é importante, mas nos últimos anos se desvirtuou um pouco”, afirmou João. “Não queremos só ver a bagunça, mas também a luta pelos nossos direitos”, completou.


A situação é outra para as drag queens Alicia e Natasha, que afirmam viverem um cotidiano de ofensas desde a escola. “Hoje, eu curso biomedicina e, mesmo assim, sofro bullying de alguns colegas”, conta Natasha, que trabalha com compras. “O evento não dá conta de toda a realidade de um homossexual. Nós viemos para lutar pelos nossos direitos”, explicou a atendente de telemarketing Alicia. As duas namoram há um ano.
A drag Natany, amiga do casal e que é esteticista, concorda. “Ser gay não é apenas alegria, essa bagunça. E também não é só promiscuidade, como muita gente pensa. Nós estamos aqui para mostrar que existimos e que queremos nossos direitos”, declarou.
Participantes a caminho da 18ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de São Paulo. (Foto: Caio Kenji/G1) 
Participantes a caminho da 18ª Parada Gay.

Já tive oportunidade de participar da parada Gay de São Paulo e observei que ali realmente existe militantes engajados em lutar pelos direitos iguais e RESPEITO, pois na semana que antecede a parada acontece varios eventos culturais apoiados por empresas e governo, livrarias e cinemas participam tambem.
Aqui em Manaus culturamente vejo que a comunidade gay ainda tem que aprender a se respeitar para exigir respeito, ainda não vejo familias participando das Parada Gay aqui de Manaus, pois a maioria dos militantes esquece da reivindicação e pensam que estão indo pra boate se rasgar ou se prostituir...enfim espero um dia poder ver uma verdadeira Parada Gay em Manaus com conteudo.

Ronei Fleury.

 

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