PARADA DO ORGULHO GAY
Na madrugada do dia 23/09/12 vi um episódio da seria Desaparecidos no
SBT, lembrei também do Filme Brokbackmontaim, que fez imaginar de quantos
homossexuais morreram no passado
agredidos por uma sociedade preconceituosa, dos primeiros homos a
saírem as ruas pra reivindicar seus direitos, pensei também na parada do
orgulho gay.
Esse ano em Manaus teve a Parada Gay 2012, foi meio triste. O que
percebi foi uma total falta de organização. A pessoa representando os
grupos homos fez um discurso minúsculo que dizia só temos que combater o
preconceito e que a Parada estava oficialmente aberto e que o
importante ali era festejar a diversidade. Não há quem fale pra combater
o sentimento de vergonha sentido por muitos homossexuais (um discurso
bom, consciente), não havia distribuição de panfletos dizendo onde um
homossexual pode ir quando for humilhado ou quando sentir qualquer outro
tipo de agreção sobre si, não há um questionamento aos politicos sobre
nós (e não tinha nenhum deles por lá).
Que percebi foi muita gente
caçando, e isso todo homo sabe o que é, desfile de fantasias, exibisões
de corpos malhados, musica e dança, normal tudo isso, mas poderia ter
sido melhor.
Na Marcha Gay 2012, vi algumas mudanças significativas, uns discursos mais
coerrentes, porem ainda não apontaram um caminho onde se deve recorrer
ao ser humilhado, os politicos que deixaram subir pra discursar são
muito mais preocupados com seus direitos (suas atuaçoes como pessoas
publicas não uma vergonha pra quem votou nelas), e o que me pareceu pior
é que a organização fazia comparações da quantidade de pessoas que
havia ali com outras partes do Brasil (não importa ser uma parada grande
temos é que coscientizar as pessoas, pricipalmente tentar mudar quem é
homofobico ou então meter na cadeia).
Parabens a voces, houve uma
evolução. Sugiro que no proximo ano junto com as tatuagens adesivas
venham também pafletos falando sobre onde fica a liga glbt, sugerindo numeros de advogados amigos de nossa causa... Parabens por terem
parado a festa na hora certa, a policia militar teve trabalho com algums galerosos q aproveitaram pra estraga a festa, e aos galerosos
da cidade dizer melhor ficar em casa ou junto as gangaes de voces . Aos
bons policiticos da cidade, acordem! Nós podemos mais que isso galera!!!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Manaus entra na rota da e-music com Seven Music Festival - SMF
Grandes festivais de música eletrônica têm reunido multidões em diversos países e já fazem parte de um calendário permanente da cena eletrônica mundial, como a Love Parade (em Berlim, com mais de um milhão de pessoas), o Tomorrowland (Bélgica, com mais 400 DJs e de 180 mil pagantes), o Creamfields (Londres, com um público de mais de 100 mil) e o Ultra Music Festival (em Miami, com mais de 30 mil participantes). São eventos realizados com uma fórmula que associa ambientes abertos, grandes estruturas, decoração temática, bailarinos performáticos, som de alta qualidade, atrativos diferenciados e artistas internacionais consagrados. No Brasil, há poucos exemplos expressivos, tem o Skol Sensation (realizado em São Paulo), XXXperience (que é itinerante) e o Planeta Atlântida (em Santa Catarina). No dia 14 de novembro, Manaus entrará na rota dos grandes festivais, com a realização do Seven Music Festival (SMF) que surge com o objetivo de ser o maior desse gênero já realizado na região Norte. Serão mais de 15 atrações de renome nacional e internacional, que se apresentarão em uma mega estrutura montada no píer do Tropical Hotel Manaus, na Ponta Negra. As pistas de danças serão construídas, com uma visão privilegiada, ao lado do rio Negro. O SMF será divulgado em diversas partes do país e do mundo, com ações direcionadas aos amantes de e-music.
A ideia é anunciar a Amazônia como novo polo de música eletrônica de alta qualidade. Para esse evento, os organizadores vão trazer para Manaus uma estrutura diferenciada, decoração especial, além de equipamentos de som e de iluminação de última geração utilizados nos festivais mais famosos do mundo. Serão dois palcos, com estrutura de “Espaço Gourmet”, que terá opções diversificadas para alimentação; “Chill Out” (área especial destinada a recompor as energias); “Espaço Massoterapia”, com profissionais capacitados para fazer massagem relaxante; internet liberada; transmissão ao vivo do evento por meio do Live Stream e muito mais. Haverá ainda a Área Vip e o Camarote Premium, que oferecerão espaço privilegiado, com acesso diferenciado, front stage e banheiros exclusivos. O Camarote Premium terá ainda um atrativo a mais, o Open Bar com whisky, vodka, cerveja, refrigerante, água entre outros drinks. A venda dos ingressos para o Seven Music Festival começará a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de setembro, nas unidades do Fast Temaki (Darcy Vargas, Manauara Shopping e Parque Dez). Ingresso para pista será vendido, primeiro lote, por R$ 40, Área Vip por R$ 100 e Camarote Premium por R$ 200. Todos os valores são referentes à meia-entrada, com a apresentação da carteira de estudante. Mais informações sobre o festival, somente no telefone (92) 3342-4250 ou no site www.sevenmusicfestival.com. SERVIÇO: O que é: Seven Music Festival 2012 Quando: Dia 14 de novembro Que horas: Às 21h Onde: Píer do Tropical Hotel Manaus Contato: Telefone (92) 3342-4250
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Os piores países do mundo para os gays
Em pelo menos 40 países no mundo, ser homossexual
é ilegal, segundo um levantamento sobre direitos humanos realizado pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos com dados de 2011. As penas
vão desde multas até prisão perpétua.
Alguns desses países são, inclusive, destinos turísticos muito procurados e onde não se imagina encontrar esse tipo de punição.
O relatório destaca que gays e lésbicas enfrentam um significativo estigma na sociedade e nos ambientes de trabalho, o que dificulta sua organização em movimentos sociais.
Grupos locais relatam abusos aos direitos humanos, incluindo "sequestros corretivos" e ataques. A polícia não costuma investigar os incidentes. O relatório destaca que o clima de medo leva pessoas a abandonarem o país e as leis as deixam vulneráveis a extorsões de vizinhos.
Ao contrário de alguns países em que a lei que pune os homossexuais com a morte não é seguida, no Irã ocorreram, recentemente, execuções por esse motivo. No ano passado, três pessoas foram executadas por sodomia. Foi a primeira vez em muitos anos que indivíduos foram executados somente por esse motivo, já que normalmente a causa é combinada a outros crimes, como sequestro, roubo com uso de armas ou crimes contra a ordem nacional.
Uma unidade voluntária do Poder Judiciário do país monitora e relata "crimes morais", segundo o relatório. Buscas em casas e monitoramento de sites em busca de informações sobre homossexuais também ocorrem. O governo censura materiais relativos a assuntos LGBT.
O cross-dressing (pessoas que se vestem com artigos do sexo oposto) é considerado uma ofensa e pode ser punido.
No país, existem ONGs LGBT que realizam encontros regulares. Em 2010, uma ONG local observou menos de 10 execuções.
Organizações LGBT e ONGs atuam abertamente. Mas alguns grupos religiosos, esporadicamante, interrompem organizações LGBT - e as pessoas, vez ou outra, são vítimas de abuso policial.
Em 2011, um festival de cinema limitou sua divulgação em decorrência dos protestos de que foi vítima em 2010.
As pessoas não chegam a ser condenadas diretamente pela lei, mas por "ofensas relacionadas", como "práticas indecentes". A discriminação priva pessoas de serviço médico e impede que grupos LGBT registrem-se como ONGs.
No começo de 2011, David Kato, um ativista local que havia processado um jornal do país que publicou uma foto sua e o classificou como homossexual foi espancado até a morte. A Corte do país determinou que o jornal havia violado os direitos constitucionais à privacidade das pessoas que tiveram suas fotos, identidades e endereços publicados na matéria.
Em Moscou, as autoridades não permitem a realização de uma Parada Gay, apesar de alegações de que a proibição viola os direitos de liberdade. No entanto, há registros da ocorrência de paradas anti-gays.
O relatório destaca que, o ministro da saúde, em um discurso em uma conferência sobre AIDS disse que essa lei é contraditória a liberdade de expressão individual.
Alguns desses países são, inclusive, destinos turísticos muito procurados e onde não se imagina encontrar esse tipo de punição.
AFP
Egito
No Egito, a lei não criminaliza explicitamente a atividade sexual entre
pessoas do mesmo sexo, mas permite que a polícia prenda homossexuais
sob o argumento de "libertinagem", segundo o relatório do Departamento
de Estados dos Estados Unidos.O relatório destaca que gays e lésbicas enfrentam um significativo estigma na sociedade e nos ambientes de trabalho, o que dificulta sua organização em movimentos sociais.
Jamaica
Na Jamaica, a lei proibe atos de "indecência grosseira" entre pessoas do mesmo sexo, em lugares públicos ou privados. A punição chega a dez anos de prisão. A homofobia é bastante espalhada pelo país. Através de músicas e do comportamento de alguns músicos, a cultura local auxilia a perpetuar o preconceito, segundo o relatório.Grupos locais relatam abusos aos direitos humanos, incluindo "sequestros corretivos" e ataques. A polícia não costuma investigar os incidentes. O relatório destaca que o clima de medo leva pessoas a abandonarem o país e as leis as deixam vulneráveis a extorsões de vizinhos.
Irã
A lei criminaliza a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo. Um homem pode ser condenado à morte por esse motivo. A punição dos homossexuais não-muçulmanos é pior caso seu parceiro seja muçulmano. A pena para os homens também é pior que a das mulheres.Ao contrário de alguns países em que a lei que pune os homossexuais com a morte não é seguida, no Irã ocorreram, recentemente, execuções por esse motivo. No ano passado, três pessoas foram executadas por sodomia. Foi a primeira vez em muitos anos que indivíduos foram executados somente por esse motivo, já que normalmente a causa é combinada a outros crimes, como sequestro, roubo com uso de armas ou crimes contra a ordem nacional.
Uma unidade voluntária do Poder Judiciário do país monitora e relata "crimes morais", segundo o relatório. Buscas em casas e monitoramento de sites em busca de informações sobre homossexuais também ocorrem. O governo censura materiais relativos a assuntos LGBT.
Emirados Árabes
A lei civil e a lei islâmica criminalizam atos homossexuais. Pela lei islâmica, a punição é a morte, de acordo com o relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Em 2011 não houve nenhum processo por esse motivo, segundo o levantamento. Não raro, o governo submete pessoas a tratamento psicológico e aconselhamento.O cross-dressing (pessoas que se vestem com artigos do sexo oposto) é considerado uma ofensa e pode ser punido.
Líbano
Durante 2011, a discriminação oficial de gays, lésbicas e simpatizantes permaneceu no Líbano, segundo o documento. As leis do país proibem o "ato sexual não-natural". A punição pode chegar a um ano de prisão, mas é raramente aplicada. Há um relato de um homem que foi delatado à polícia pela própria mãe.No país, existem ONGs LGBT que realizam encontros regulares. Em 2010, uma ONG local observou menos de 10 execuções.
Indonésia
Uma lei de 2008 proibe a atividade homossexual, segundo o relatório. Há também regulações locais que criminalizam o ato. Há relatos de que o governo não faz muitas ações para prevenir a discriminação.Organizações LGBT e ONGs atuam abertamente. Mas alguns grupos religiosos, esporadicamante, interrompem organizações LGBT - e as pessoas, vez ou outra, são vítimas de abuso policial.
Em 2011, um festival de cinema limitou sua divulgação em decorrência dos protestos de que foi vítima em 2010.
Uganda
Em Uganda, atos homossexuais são criminalizados por uma lei da era colonial. A pena chega à prisão perpétua - e já houve tentativas para que a pena de morte fosse incluída em alguns casos.As pessoas não chegam a ser condenadas diretamente pela lei, mas por "ofensas relacionadas", como "práticas indecentes". A discriminação priva pessoas de serviço médico e impede que grupos LGBT registrem-se como ONGs.
No começo de 2011, David Kato, um ativista local que havia processado um jornal do país que publicou uma foto sua e o classificou como homossexual foi espancado até a morte. A Corte do país determinou que o jornal havia violado os direitos constitucionais à privacidade das pessoas que tiveram suas fotos, identidades e endereços publicados na matéria.
Moscou
Ná Rússia há discriminação aos membros da comunidade LGBT. Ativistas afirmam que muitos homossexuais escondem sua orientação com medo de perder seus empregos ou casas ou de serem tratados com violência.Em Moscou, as autoridades não permitem a realização de uma Parada Gay, apesar de alegações de que a proibição viola os direitos de liberdade. No entanto, há registros da ocorrência de paradas anti-gays.
Guiana
Na Guiana, há a punição com prisão perpétua para a atividade sexual entre homens, segundo o relatório. Há relatos de alguns processos desse tipo, mas não há números. É mais comum que a polícia use essa lei para intimidar supostos casais gays.O relatório destaca que, o ministro da saúde, em um discurso em uma conferência sobre AIDS disse que essa lei é contraditória a liberdade de expressão individual.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
DICAS: Como Reduzir a Violência contra Homossexuais.
Para reduzir a violência contra homossexuais, o GGB (Grupo Gay da Bahia) divulgou em seu site (www.ggb.org.br) algumas recomendações. Veja abaixo na íntegra:
1) Evite levar desconhecidos ou garotos de programa para casa. Prefira fazer programas em hotéis, motéis e saunas;
2) Investigue a vida da pessoa com quem pretende sair. Prefira pessoas indicadas por amigos;
3) Só faça programas com elas depois de ter certeza que são de confiança;
4) Nunca beba líquidos oferecidos pelo parceiro eventual. A bebida pode conter soníferos;
5) Evite o famoso "Boa Noite, Cinderela". Em um bar ou boate, por exemplo, se você precisar ir ao banheiro, leve o copo ou invente uma desculpa e jogue o líquido fora;
6) Se levar alguém para casa, não o esconda do porteiro ou de vizinhos. Eles podem ajudá-lo na hora do perigo. É sempre bom ter uma boa relação com esse pessoal. Na hora do babado, eles sempre são solidários;
7) Se for possível, não esconda que é gay. Isso evita chantagem e extorsão;
8) Não se sinta inferior. Não se mostre indefeso, evite demonstrar passividade, medo, submissão. Não cultive o tipo machão, ou pelo menos não mostre que o valoriza tanto;
9) Evite fazer programa com mais de um michê. Antes da transa, acerte todos os detalhes: preço, duração e preferências eróticas;
10) Não humilhe o parceiro. Não exiba jóias, riqueza ou símbolos de superioridade que despertem cobiça. O garoto de programa quase sempre é de classe inferior a sua;
11) Se o encontro for em sua casa, tranque a porta e esconda a chave. Não deixe armas, facas e objetos perigosos à vista, você é dono da casa e deve dominar a situação;
12) Quando for agredido, procure a polícia, peça exame de corpo delito e denuncie o caso aos grupos de ativistas homossexuais. Lembre-se que as delegacias de polícia são públicas. Se for maltratado pelo oficial, chame o delegado titular, se ele não estiver, chame o plantonista. Se, mesmo assim, for mal atendido, entre com uma ação contra a delegacia. Não tenha medo! E divulguem essa lista aos amigos.
1) Evite levar desconhecidos ou garotos de programa para casa. Prefira fazer programas em hotéis, motéis e saunas;
2) Investigue a vida da pessoa com quem pretende sair. Prefira pessoas indicadas por amigos;
3) Só faça programas com elas depois de ter certeza que são de confiança;
4) Nunca beba líquidos oferecidos pelo parceiro eventual. A bebida pode conter soníferos;
5) Evite o famoso "Boa Noite, Cinderela". Em um bar ou boate, por exemplo, se você precisar ir ao banheiro, leve o copo ou invente uma desculpa e jogue o líquido fora;
6) Se levar alguém para casa, não o esconda do porteiro ou de vizinhos. Eles podem ajudá-lo na hora do perigo. É sempre bom ter uma boa relação com esse pessoal. Na hora do babado, eles sempre são solidários;
7) Se for possível, não esconda que é gay. Isso evita chantagem e extorsão;
8) Não se sinta inferior. Não se mostre indefeso, evite demonstrar passividade, medo, submissão. Não cultive o tipo machão, ou pelo menos não mostre que o valoriza tanto;
9) Evite fazer programa com mais de um michê. Antes da transa, acerte todos os detalhes: preço, duração e preferências eróticas;
10) Não humilhe o parceiro. Não exiba jóias, riqueza ou símbolos de superioridade que despertem cobiça. O garoto de programa quase sempre é de classe inferior a sua;
11) Se o encontro for em sua casa, tranque a porta e esconda a chave. Não deixe armas, facas e objetos perigosos à vista, você é dono da casa e deve dominar a situação;
12) Quando for agredido, procure a polícia, peça exame de corpo delito e denuncie o caso aos grupos de ativistas homossexuais. Lembre-se que as delegacias de polícia são públicas. Se for maltratado pelo oficial, chame o delegado titular, se ele não estiver, chame o plantonista. Se, mesmo assim, for mal atendido, entre com uma ação contra a delegacia. Não tenha medo! E divulguem essa lista aos amigos.
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